Feche os olhos por 30 segundos e se imagine comemorando seu aniversário de 87 anos…

Como está a festa? Cheia de netos e familiares, você em plena saúde comemorando?

Por que não se imaginou com alguma dependência? Dificuldade de realizar tarefas básicas da sua rotina, como amarrar um sapato. Sabia que cerca de 30% dos idosos tem alguma dificuldade em atividades básicas da vida diária.

Sabe aquele seu vizinho velho que você deixa de dar bom dia porque, na sua cabeça, você acha que ele nem te viu passar, então “pra que falar?! Não vai responder mesmo”.

É quase engraçado se não fosse triste o quanto as pessoas idolatram os próprios avós, ou avós e pais de amigos, conversam, abraçam, beijam e principalmente VALORIZAM a presença de uma pessoa idosa do círculo de relacionamento. Porém quando mudamos o cenário para um velho desconhecido que está dirigindo na sua frente e demora um pouco mais pra sair do semáforo ou para passar por um cruzamento, qual o seu pensamento ? Se irrita ou respeita as limitações desse cidadão? Se coloca no lugar dele com todas as limitações naturais do envelhecer?

Quando uma pessoa velha passa na sua frente no atendimento preferencial você se irrita, ou respeita os direitos daquela pessoa? Pois quando for seu aniversário que imaginou lá na primeira linha com certeza fará questão de usufruir desse direito.

Você se põe no lugar? Se imagina envelhecendo de que forma? Com perdas funcionais ou sem? O que você faz hoje pensando no velho que será um dia? Qual velhice você deseja, e se não for como imaginou?

Compreender uma pessoa velha é compreender o seu próprio futuro.

Faça esse exercício, e respeite para ser respeitado quando for sua vez!